Vista parcial da Praça São Pedro, onde foram colocadas em destaque as imagens dos sete novos Santos da Igreja
O Papa Bento XVI presidiu neste
domingo, 21, a celebração eucarística durante a qual foram canonizados
sete beatos. Reunido com os peregrinos na Praça São Pedro, o Papa rezou
para que o testemunho desses novos Santos, “a sua vida oferecida
generosamente por amor a Cristo, possa falar hoje a toda a Igreja, e a
sua intercessão possa reforçá-la e sustentá-la na sua missão de anunciar
o Evangelho no mundo inteiro”
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.: NA ÍNTEGRA: Homilia do Papa: canonização de sete beatos da Igreja - 21/10/2012
No
dia em que se celebra o Dia Mundial das Missões, Bento XVI recordou as
palavras de Jesus relatadas pelo evangelista Marcos: “O Filho do homem
veio para servir e dar a sua vida como resgate para muitos (cf. Mc
10,45)”. O Papa disse que, em especial neste dia, a Igreja escuta estas
palavras com uma intensidade particular e reaviva a consciência para o
serviço ao homem e ao Evangelho.
O Pontífice também afirmou que
os sete beatos hoje canonizados tiveram sua vida constituída por estas
palavras. “Com coragem heróica eles consumiram a sua existência na
consagração total a Deus e no serviço generoso aos irmãos. São filhos e
filhas da Igreja, que escolheram a vereda do serviço seguindo o Senhor”.
Bento
XVI prosseguiu fazendo um breve relato sobre a vida de cada um desses
novos Santos. O primeiro deles foi Jacques Berthie, nascido na França em
1838 que, durante seu ministério paroquial, teve o desejo ardente de
salvar almas. Ao morrer, ele disse as seguintes palavras "Prefiro antes
morrer que renunciar à minha fé".
O outro novo Santo da Igreja é
Pedro Calungsod, cujo amor a Cristo o inspirou a preparar-se como
catequista junto com os missionários jesuítas da região de Visayas, nas
Filipinas. Ele seguiu em missão para as Ilhas Marianas para evangelizar o
povo Chamorro, mas no local a vida era difícil e os missionários eram
perseguidos, o que não impediu Pedro de demonstrar uma grande fé e
caridade
Giovanni Battista Piamarta foi lembrado pelo Papa como
grande apóstolo da caridade e da juventude. Ele se dedicou ao “progresso
cristão, moral e profissional das novas gerações, com a sua esplêndida
humanidade e bondade”.
De Santa Maria del Carmelo Salles y
Barangueras, religiosa nascida em Vic, Espanha, em 1848, Bento XVI
destacou sua obra educativa, confiada à Virgem Imaculada. Segundo o
Papa, essa obra continua a dar frutos abundantes entre os jovens.
Já
Marianne Cope abraçou voluntariamente o chamado para ir cuidar dos
leprosos no Havaí, o que era recusado por muitos. “Em uma época em que
pouco se podia fazer por aqueles que sofriam dessa terrível doença,
Marianne Cope demonstrou um imenso amor, coragem e entusiasmo”.
Kateri
Tekakwitha levou uma vida simples e permaneceu fiel ao seu amor por
Jesus, à oração e à Missa diária. Seu maior desejo era fazer o que
agradava a Deus.
Sobre a nova Santa Anna Schäffer, Bento XVI
disse que ela quis entrar em uma congregação missionária. “Fortalecida
pela comunhão diária, tornou-se uma intercessora incansável através da
oração e um espelho do amor de Deus para as numerosas pessoas que
procuravam conselho”.
fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=287650
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