Em uma pequena vila no interior de Goiás, viviam muitos camponeses, gente simples, mas com grandes sonhos.
Os alunos, todos filhos de camponeses e muito responsáveis por pastorear
os rebanhos da família, eram aplicados, mas muitas vezes iam à escola
cansados e desanimados.
Certa vez, a escola ganhou do governo uma verba para ser
investida em passeios culturais. Todos ficaram animados com a ideia de
conhecer lugares históricos, museus e diversos lugares interessantes de
todo o país. Mas como a verba não era assim tão grande, somente alguns
alunos poderiam ir. Os professores se reuniram e resolveram aproveitar a
oportunidade para movimentar os alunos. Fizeram um lista de tarefas;
quem conseguisse realizar com sucesso a sua tarefa poderia viajar.
Elas eram muito variadas, e uma era especialmente
interessante. Caiu logo para o Joaquim, um garoto levado, inteligente,
mas muito impaciente. Não ficava parado nas aulas e por isso tinha notas
baixas. Sua tarefa era: "Trazer uma colmeia de forma perfeita, cujo mel
seja muito doce e nunca se acabe".Joaquim ficou decepcionado: onde
encontraria tal colmeia? Achou mesmo que nem existia, que era um castigo
pelo seu mau comportamento. Mesmo assim, começou a pensar e procurar a
tal colmeia cujos favos não perdiam a doçura.
Andou a procurar em todos os lugares. Pesquisou nos livros,
conversou com pessoas da vila que entendiam de mel, mas nada. Já estava
quase desistindo quando resolveu pedir ajuda ao seu avô, o homem mais
sábio que conhecia.
O avô olhou com carinho para o neto e disse:
- Eu posso te ajudar, mas só amanhã, e se tu seguires as orientações que te darei.
- Combinado – disse o garoto.
- Hoje à noite, quando chegar em casa, pede à tua mãe que
prepare a refeição, que te ajude com as outras tarefas da escola, que te
conserte esta camisa, que te dê um abraço, que te prepare a cama, que
te conte uma história antes de dormir. Amanhã voltamos a conversar.
Joaquim não entendeu direito a tarefa. Afinal, isso era o que a
sua mãe fazia todos os dias. Mas foi para casa e fez tudo como o avô
havia falado.
No dia seguinte, antes mesmo de falar com o avô, o menino já pulava de alegria.
- Encontrei, encontrei – gritava.
Pegou no braço da sua mãe e pediu que ela lhe acompanhasse até a escola. Ao chegar lá, disse aos professores:
- Aqui, está a colmeia perfeita, cuja doçura é enorme e por mais que dê de seu mel (amor), ele nunca acaba.
Para refletir
O amor que une mãe e filho não pode ser medido. Ele é
incondicional, capaz de qualquer coisa. Por seus filhos, a mãe realiza
qualquer tarefa, com brilho nos olhos e sorriso no rosto. Realiza tudo
com uma doçura que não tem fim. Por mais que faça, sempre tem mais a
oferecer. Não importa se tem um, dois ou mais filhos, seu amor é igual
para com todos, não se esgota, não tem limites. O filho também ama muito
a sua mãe e seu pai.
Sempre que possível, manifesta esse amor. Diz aos teus pais o
quanto tu os amas. Diz aos teus filhos o quanto eles são importantes
para ti. Sempre que tiveres uma oportunidade de fazerem algo juntos,
aproveita. É uma forma de ganhares nova energia e aumentares ainda mais
os laços que os unem.
Sou capaz de reconhecer o dom que meus pais são para mim?
Consigo reconhecer em todas as tarefas que eles fazem por mim o amor que
sentem? Como posso retribuir esse amor? Se tenho filhos, o que sou
capaz de realizar por eles? Como manifesto o meu amor por eles? O que
posso fazer para educá-los no amor e na generosidade?
fonte: http://www.catequisar.com.br/mensagem/religiosa/msn_79.htm