sexta-feira, 6 de abril de 2012

evangelho do dia

Evangelho (João 18,1—19,42)

Sexta-Feira, 6 de Abril de 2012
Paixão do Senhor



Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
2
Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos.
3
Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
4
Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.:
“A quem procurais?”
Nar. 1:
5Responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.

Nar. 1:
Ele disse:
Pres.:
“Sou eu”.
Nar. 1:
Judas, o traidor, estava junto com eles.
6
Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra.
7
De novo lhes perguntou:
Pres.:
“A quem procurais?”
Nar. 1:
Eles responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.

Nar. 1:
8Jesus respondeu:
Pres.:
“Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Nar. 1:
9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
Pres.:
“Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Nar. 2:
10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
Pres.:
“Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Nar. 2:
12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
13
Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano.
14
Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
L. 1:
“É preferível que um só morra pelo povo”.
Nar. 2:
15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote.
16
Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro.
17
A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Mulher:
“Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Nar. 2:
Ele respondeu:
L. 1:
“Não”.
Nar. 2:
18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
20
Jesus lhe respondeu:
Pres.:
“Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas.
21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.

Nar. 2:
22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
L. 1:
“É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Nar. 2:
23Respondeu-lhe Jesus:




Pres.:
“Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Nar. 1:
24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote.
25
Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
L. 1:
“Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Nar. 1:
Pedro negou:
L. 2:
“Não!”
Nar. 1:
26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
L. 1:
“Será que não te vi no jardim com ele?”
Nar. 2:
27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
29
Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Pilatos:
“Que acusação apresentais contra este homem?”
Nar. 2:
30Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”

Nar. 2:
31Pilatos disse:
Pilatos:
“Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Nar. 2:
Os judeus lhe responderam:
Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.

Nar. 1:
32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer.
33
Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Pilatos:
“Tu és o rei dos judeus?”
Nar. 1:
34Jesus respondeu:
Pres.:
“Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Nar. 1:
35Pilatos falou:
Pilatos:
“Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
Nar. 1:
36Jesus respondeu:
Pres.:
“O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Nar. 1:
37Pilatos disse a Jesus:
Pilatos:
“Então, tu és rei?”
Nar. 1:
Jesus respondeu:
Pres.:
“Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Nar. 1:
38Pilatos disse a Jesus:
Pilatos:
“O que é a verdade?”
Nar. 1:
Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Pilatos:
“Eu não encontro nenhuma culpa nele.
39
Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
Nar. 1:
40Então, começaram a gritar de novo:
Ass.: “Este não, mas Barrabás!”

Nar. 2:
Barrabás era um bandido.
19,1
Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
2
Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:
Ass.: “Viva o rei dos judeus!”

Nar. 2:
E davam-lhe bofetadas.
4
Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Pilatos:
“Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
Nar. 2:
5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Pilatos:
“Eis o homem!”
Nar. 2:
6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”

Nar. 2:
Pilatos respondeu:
Pilatos:
“Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Nar. 2:
7Os judeus responderam:
Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.

Nar. 2:
8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Pilatos:
“De onde és tu?”
Nar. 2:
Jesus ficou calado.
10
Então Pilatos disse:
Pilatos:
“Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Nar. 2:
11Jesus respondeu:
Pres.:
“Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Nar. 2:
12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.

Nar. 2:
13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Pilatos:
“Eis o vosso rei!”
Nar. 2:
15Eles, porém, gritavam:
Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”

Nar. 2:
Pilatos disse:
Pilatos:
“Hei de crucificar o vosso rei?”
Nar. 2:
Os sumos sacerdotes responderam:
Ass.: “Não temos outro rei senão César”.

Nar. 2:
16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
Nar. 1:
17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”.
18
Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
Nar. 1:
19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.

20
Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
Nar. 1:
21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.

Nar. 1:
22Pilatos respondeu:
Pilatos:
“O que escrevi, está escrito”.
Nar. 1:
23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo.
24
Disseram então entre si:
Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.

Nar. 2:
Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados.
Nar. 1:
25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
26
Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.:
“Mulher, este é o teu filho”.
Nar. 1:
27Depois disse ao discípulo:
Pres.:
“Esta é a tua mãe”.
Nar. 1:
Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.:
“Tenho sede”.
Nar. 1:
29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus.
30
Ele tomou o vinagre e disse:
Pres.:
“Tudo está consumado”.
Nar. 1:
E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Aqui todos se ajoelham.)

Nar. 2:
31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
Nar. 1:
32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus.
33
Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Nar. 2:
35Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis.
36
Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.
37
E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Nar. 1:
38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus — pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido encontrar-se com Jesus de noite. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés.
40
Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Nar. 2:
41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
42
Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.



- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

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