quarta-feira, 10 de abril de 2013

NÃO SER MARIA VAI COM AS OUTRAS




Certa vez, um senhor idoso que morava na roça estava indo para a cidade, junto com seu neto que tinha dez anos. Ele em cima de um burro e o neto na frente, puxando o animal.

Passaram dois homens e comentaram entre si: "Um marmanjo desse em cima do burro e a pobre criança a pé!"

O velho escutou. Quando os homens desapareceram na curva da estrada, ele disse ao menino: "Filho, venha você aqui em cima e eu vou a pé".

Logo passaram mais dois pela estrada e comentaram: "Engraçado. O velho doente a pé e o moleque a cavalo!"

Quando viraram a curva, o velho falou: "Filho, vamos nós dois em cima do burro". E assim fizeram.

Dois homens cruzaram com eles e comentaram entre si: "Dois marmanjos nesse burrinho. Como não têm dó do po-bre animal!"

Quando se distanciaram, o homem disse ao neto: "Filho, vamos nós dois a pé". Logo passaram uns viajantes e co-mentaram: "Aqueles dois não são muito certinhos da cabeça. Onde já se viu caminhar a pé, puxando um burro, sem ninguém em cima!"

Quando desapareceram, o homem disse ao neto: "Filho, vamos levar este burro nas costas". E assim fizeram. Passaram dois e comentaram: "Olhe lá três burros; dois carregando um!"

Quando estavam sós, os dois largaram o animal e o homem disse ao neto: "Filho, não se importe com o que os outros disserem. Siga o que achar melhor".

Existem milhões de vozes falando, nas 24 horas do dia. É só ligar um aparelho que nós captamos essas vozes, assim como mensagens na internet. Mas temos uma só verdade: Jesus Cristo.

A nossa conversão é algo pessoal, entre nós e Deus, e ninguém tem de por o bico. Vivemos numa sociedade eclética, mas para Deus a verdade é uma só, e para nós também.

Você sabe a diferença entre a aranha, a formiga e a abelha? A aranha, para fabricar a sua teia, tira os fios todinhos de dentro dela mesma. Ela representa as pessoas que não se enriquecem com a cultura dos outros. São auto suficientes em tudo. Vivem a partir apenas das próprias experiências.

Já a formiga é o contrário. Ela põe as folhas nas costas e as leva para dentro da sua casa, sem acrescentar nada dela mesma. Pode levar um veneno e morrer.

Agora, a abelha é diferente. Um pouco dela e um pouco de fora. Ela pega o néctar na flor, põe dentro do favo e mistura um líquido tirado dela mesma. Então sai o gostoso mel. A abelha é um modelo para nós, em relação ao mundo. Aprendemos o que ele tem de bom, acrescentamos a nossa experiência e a Boa Nova de Jesus, e devolvemos para a sociedade o gostoso mel do Reino de Deus.

Adaptação: Pe. Queiroz 
www.a12.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário