Ser mulher é um dom e precisa ser lembrado sempre
A alegria de ser mulher está entremeada de desafios que nosso tempo
impõe ou que nós mesmas colocamos como alterações em nossa forma de ser.
Faz parte da realidade feminina, nos dias atuais, várias jornadas de
trabalho: empresa, casa, do marido, de si, cuidar dos filhos, levá-los à
escola, muitas vezes criá-los sozinhas, e tantas outras situações
vivenciadas pela mulher. Porém, muitas mulheres se sentem perdidas, não
encontrando sentido na vida, e acabam endurecidas e até mesmo
entristecidas.
Mesmo assim, acredito que o grande desafio das mulheres é ser mulher.
Como assim? Já percebeu o quanto a mulher perdeu sua origem? Mas qual é
o natural do ser mulher? Na competição por direitos iguais, as vemos
colocando-se, muitas vezes, como rivais dos homens, como aquelas que
disputam, da mesma forma, os espaços antes ocupados por eles. É claro
que precisamos trabalhar e ter nossas conquistas, mas já viram quantas
se queixam da solidão, da falta de um companheiro, do abandono?
Por que insistimos na diferença entre os sexos? Por
que a mulher insiste em ser aquilo que sua própria constituição física
não permite? A nossa constituição humana não nos faz ser assim. Homem e
mulher não são iguais, a começar pelos cromossomos, não é mesmo?
Na tal “guerra dos sexos” tanto homem quanto mulher são perdedores
por deixarem de viver a beleza do dom de cada um. A mulher por ser
feminina, doce, sensível, acolhedora, mãe, enfim, batalhadora,
persistente. Tudo isso é muito natural na realidade feminina, mas o
grande desafio é não deixar de lado as habilidades que foram confiadas a
cada uma de nós em nossa constituição.
O Papa João Paulo II tece, em uma de suas cartas, um belíssimo comentário sobre nós, dizendo que “rende
graças por todas e cada uma das mulheres: pelas mães, pelas irmãs,
pelas esposas; pelas mulheres consagradas a Deus na virgindade; pelas
mulheres que se dedicam a tantos e tantos seres humanos, que esperam o
amor gratuito de outra pessoa; pelas mulheres que cuidam do ser humano
na família, que é o sinal fundamental da sociedade humana; pelas
mulheres que trabalham profissionalmente, mulheres que, às vezes,
carregam uma grande responsabilidade social; pelas mulheres perfeitas e
pelas mulheres fracas“.
Com toda a beleza que foi dada especialmente a nós, vale uma grande
reflexão ligada à importância da valorização da essência feminina. Ao
deixar essa essência de lado, muitas vezes nos fechamos ao amor, àquilo
que é natural a cada uma de nós.
Deixamos de nos valorizar e, muitas vezes, queremos ser valorizadas
pelos homens. É tempo de rever nossa postura no mundo, de voltar ao
essencial; não vamos voltar ao século passado, mas é importante que
possamos atualizar o ser mulher em nosso tempo, não nos esquecendo da
riqueza deste dom, único e especial: SER MULHER!. É tempo de retomada:
viver valores esquecidos, dons adormecidos e sinais do feminino, a
natureza tão bela da mulher, do equilíbrio, da doçura e da força, de
todo este universo de características que a fazem MULHER e que, muitas
vezes, foram deixadas de lado.
fonte: http://formacao.cancaonova.com/afetividade-e-sexualidade/afetividade-feminina/o-dom-de-ser-mulher/
PROCISSÃO E MISSA PADROEIRA 15 08 2018
Há 6 anos
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