
- No mês de maio, consagrado a Maria, Ela é invocada sob os mais
variados títulos. Bem se diz que Nossa Senhora é como a rosa. A rainha
das flores, bem simboliza a Rainha do Mundo. Assim como a rosa têm
diversas cores, Maria tem muitos nomes. O poeta assim se expressou:
“Rosa de qualquer cor... por ela eu fico prosa”. Assim também os
cristãos que multiplicam seus louvores à Soberana bem-amada. Na obra em
dois tomos da autoria de Edésia Aducci, sob a epígrafe “Maria e seus
gloriosos títulos” se encontram detalhadas trezentas e vinte e duas
invocações no mundo todo.
O historiador Augusto de Lima Júnior
que escreveu a “História de Nossa Senhora em Minas Gerais” apresenta
vinte e nove invocatórias à Mãe de Deus em diversos lugares mineiros.
Nilza Megale tem um livro intitulado “Cento e sete invocações da Virgem
Maria no Brasil”.
Tratam-se de saudações, de homenagens, de
preitos de gratidão que a Igreja tem aprovado por manifestarem eles
veneração e louvor àquela que é a Medianeira de todas as graças. São
formas de um carinho louvável dos filhos para com sua Mãe e Protetora.
Incentivam a devoção para com ela. Há títulos que merecem especial
atenção por se referirem aos privilégios com que Deus a cumulou ou às
passagens de sua vida, como “Nossa Senhora da Conceição”, “ Nossa
Senhora das Dores”. “Nossa Senhora da Natividade”, “Nossa Senhora da
Assunção”.
Lugares nos quais se deram aparições da Virgem Maria
ou nos quais foram encontradas imagens objeto de peculiar dulia a ela,
reconhecidas pela autoridade eclesiástica, são motivo de invocações
muito caras aos fiéis: “Nossa Senhora de Lourdes”, “Nossa Senhora de
Fátima”, “Nossa Senhora Aparecida”. As próprias preces marianas
inspiraram denominações honoríficas: “Nossa Senhora do Rosário”, “Nossa
Senhora do Terço”. Os favores por ela alcançados brilham nestas
designações, entre tantas outras: “Nossa Senhora das Mercês”, “Nossa
Senhora do Amparo”, “ Nossa Senhora da Saúde”. Ela é ainda saudada como
“Nossa Senhora dos Anjos”. “Nossa Senhora Mãe dos Homens”, “Nossa
Senhora Rainha dos Apóstolos”. Na “Salve Rainha” se diz que somos
“degredados filhos de Eva, gemendo e chorando neste vale de lágrimas, e
daí: “Nossa Senhora das Angústias”, “Nossa Senhora dos Desamparados”,
“Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”. Fulgentes de luz são estas
designações: “Nossa Senhora da Esperança”, “Nossa Senhora da Paz”,
“Nossa Senhora da Consolação”. Os pescadores a invocam como “Nossa
Senhora dos Mares”, os motoristas clamam sempre por “Nossa Senhora das
Estradas”, sobretudo nos EUA, ou “Nossa Senhora da Prudência”, mormente
na França. Há saudações poéticas como “Nossa Senhora das Maravilhas”,
“Nossa Senhora da Fonte”, “Nossa Senhora das Flores”.
Muitas
regiões em todo seu território a homenageiam: “Nossa Senhora da China”,
“Nossa Senhora da Hungria”, “Nossa Senhora da África”.
Inúmeras
outras referências poderiam ser feitas sobre os inúmeros títulos que
Maria recebe mundo todo. O principal, porém, é que se tenha para com ela
uma verdadeira devoção É o que ensina o Concílio Vaticano II mostrando
que o louvor a ela “não consiste num estéril e transitório afeto, nem
numa certa vã credulidade, mas que procede da fé verdadeira, pela qual
somos levados a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, excitados a um
amor filial para com nossa Mãe e à imitação de suas virtudes" (LG. 67).
São Bernardo assim se expressou: “De Maria nunquam satis” – nunca se
louva demais à Mãe de Jesus. Façamo-la sempre conhecida e amada! *
Professor no Seminário de Mariana - MG
Fonte: Catolicanet.com
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